terça-feira, 12 de novembro de 2013

O espelho da luxúria

Era mais um encontro para disfrutar em pleno.
Até parecia que liamos os nossos pensamentos, naquele fim de tarde ameno.
Ao entrarmos no apartamento dela, tendo apenas trocado uns beijos pelo caminho, e sem
dizer quaisquer palavras, ambos nos despimos rápidamente, ficando eu sentado na cama,
enquanto ela, já toda nua, aproximou-se do espelho de corpo inteiro que cobria quase uma parede,
e olhou-se lascivamente, ao mesmo tempo que as suas mãos iam percorrendo devagar o seu corpo.
Eu, sentado, ainda, comecei a gostar do que via, e lentamente levantei-me e aproximei-me dela.
O meu sexo começou a ganhar vida, enquanto a olhava e via a sua imagem no espelho.
Sempre, devagar, cheguei-me mais perto, enquanto ela sentindo a minha presença, entreabriu,
primeiro devagar, e depois, mais rápido as suas pernas, ao mesmo tempo que se arqueava
ligeiramente.
Eu, já bem rijo, já sentindo a pele dela, roço-a com meu sexo já bem erecto no meio das pernas dela,
ao que ela responde com um movimento que dizia, silenciosamente, que queria sentir-me mais.
Então, eu, pouco mais alto que ela, inclino-me ligeiramente e consigo, roçando pelas bordas do
"universo" dela, fazer passar o meu sexo pelo meio das pernas dela, até ele aparecer pela frente.
Altivo, erecto, na sua plenitude.
Que visão que tinhamos no espelho!
Uma mulher plena, com um sexo de homem bem rijo, grosso, erecto a aparecer-lhe no local
onde nada deveria aparecer.
Balançávamos, ligeiramente, para não perder aquela visão luxuriante, de diferente, de puro
vouyerismo, de luxuria total.
Gemidos apenas, nenhumas palavras, íamos olhando, e saboreando, o toque e a visão em pleno.
Aquilo aumentou mais ainda o nosso tesão.
Nem houve mais preliminares, daí a estarmos na cama a foder loucamente, com um tesão intenso,
foi um ápice, num total desvario, qual montanha subida ràpidamente, até ao jorro simultâneo e
intenso, aí sim já com palavras e gritos que se misturavam com o extase pleno que gozámos.

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